quarta-feira, 27 de maio de 2009

Rolamentos

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Isto não era mesmo brincadeira de meninas…
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Engenharia pura. Da mecânica, provavelmente.
E de elaboração complicada.
Chegava a demorar toda uma manhã!
Tábuas fortes e bem pregadas, para aguentar a trepidação provocada pela velocidade, na descida.
Um baraço à maneira, que aguentasse o zig-zag por entre as pedras da ladeira, era fundamental como guiador (ou volante, se quiserem).
Bem preso na direcção, com nós de jeito, daqueles dos pescadores.
Perder o controle durante a viagem, seria catastrófico! Só restariam os travões de calcanhar para evitar o voo que acabaria, de certeza, em nariz e joelhos sangrando.
Nas rodas, o grande segredo do veículo: aqueles cilindros brilhantes de aço, com esferas por dentro, que não se cansavam de rolar.
Pois. Os rolamentos. Davam “asas” aos carrinhos que rasavam o chão.
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Lá na rua, ainda não tinham inventado os skates, nem o alcatrão.

3 comentários:

Anónimo disse...

Ui! Tanta arranhadela. Tanto nariz esfolado! E apanhávamos ar e não havia ASAEs nem iPhones, mas havia esperança. Beijo grande!

Sissi disse...

No meu caso as rodas não eram feitas de rolamentos, mas sim de rodas de charrua, daquelas que os agricultores aravam os campos,com os burros e as mulas,pois eu vivia no campo.Quanto ao resto funcionava mais ou menos da mesma forma.
Beijos.

Fátima Santos disse...

rolamentos?!! coisa fina, hein!
(os teus meninos têm uma pele tão suave, tão mesmo de meninos rss)